O linfedema do braço depois da cirurgia do câncer da mama pode aparecer devido à interrupção do fluxo linfático do braço, como consequência da extirpação dos gânglios axilares.
O tratamento para o linfedema depende da gravidade e da extensão, pois uma vez instalado não existe cura.
Normalmente começa por se manifestar na zona proximal ( no braço), ou zona distal (antebraço, pulso e mão). Esta situação deve-se a uma acumulação anormal da linfa. Trata-se de um transtorno crônico e progressivo que muitas mulheres padecem depois da cirurgia do câncer da mama. Os estudos indicam que cerca de 20 a 30% das pessoas sujeitas as intervenções cirurgica da mama desenvolvem linfoedema do braço.
Algumas das situações que desencadeiam o linfoedema são:
- radioterapia
- massagens fortes no braço
- erisipelas
- tirar sangue no braço afetado
- medir tensão arterial
- picadas de insetos
- vida sedentária
- maus hábitos alimentares
- excesso de peso
A drenagem linfática manual é altamente indicada no tratamento do linfedema do braço e além disso, uma excelente forma de prevenção. Qualquer mulher que detecte um aumento de volume ou outra alteração desconfortável no braço da intervenção, deve consultar o seu médico. Se o diagnóstico confirmar um linfedema deve iniciar o tratamento quanto antes para evitar que este aumente.
Os principais efeitos da DLM são:
- a reabsorção total ou parcial do edema (consoante o caso)
- permitir que o liquido intersticial penetre nos vasos linfáticos
- favorece a criação de anastomoses (caminhos alternativos) linfáticos que nos ajudam a derivar a linfa das zonas estagnadas em direção a outras zonas ganglionares.
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